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Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. Marcos, 14, 36
terça-feira, 26 de julho de 2016
terça-feira, 27 de outubro de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
Tempos Terríveis (2 Timóteo 3.1-9)
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5:17
Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também.
São esses os que se introduzem pelas casas e conquistam mulheres instáveis sobrecarregadas de pecados, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos. Elas estão sempre aprendendo, e jamais conseguem chegar ao conhecimento da verdade. Como Janes e Jambres se opuseram a Moisés, esses também resistem à verdade. A mente deles é depravada; são reprovados na fé. Não irão longe, porém; como no caso daqueles, a sua insensatez se tornará evidente a todos. (2 Timóteo 3.1-9)
O traço fundamental desses não cristãos, quer estejamos falando sobre a doutrina ou caráter deles, é que eles são “amantes de si mesmos” “amantes dos prazeres”, e não “amantes de Deus” (NIV). Isso é similar ao que queremos dizer quando afirmamos que a doutrina e ética cristã são centradas em Deus, enquanto a doutrina e ética não cristã são centradas no homem. Chamamos uma de pensamento teocêntrico, e a outra de pensamento antropocêntrico.
O pensamento antropocêntrico coloca o homem no centro de uma cosmovisão, e apresenta certas suposições sobre o homem que são consideradas essenciais e inegociáveis. Essas suposições são consideradas essenciais e inegociáveis não porque sejam racionalmente necessárias, mas porque são desejáveis e consistentes com as inclinações ímpias dos não regenerados. Elas são racionalmente arbitrárias e injustificadas. Uma vez que essas suposições estão presentes, todas as outras coisas são categorizadas, priorizadas e interpretadas relacionando-as com essa preocupação central, o homem, de uma maneira que seja consistente com e controlada por essas suposições essenciais e inegociáveis.
Por exemplo, se é considerado importante o homem possuir livre-arbítrio, então essa é uma suposição básica pela qual até mesmo a natureza e a ação de Deus são interpretadas. Os cristãos são frequentemente incapazes de romper com o pensamento centrado no homem, de forma que eles introduzem preocupações antropocêntricas em suas construções teológicas. Dessa forma, temos heresias como o arminianismo e o teísmo aberto. Um exemplo mais sutil seria uma doutrina enganosa como o compatibilismo. Uma teologia centrada em Deus atribuiria todo poder, toda causa e toda liberdade a Deus, e negar que o homem tenha livre-arbítrio. O fundamento da responsabilidade moral descansaria unicamente na soberania de Deus, e não em alguma liberdade ou escolha no homem.
A natureza do centro, ou fundamento, de uma cosmovisão determina o restante do sistema de pensamento da pessoa. Por exemplo, um sistema centrado no homem pode assumir a confiabilidade da sensação humana em vez da confiabilidade da revelação humana, e procedendo disso, o sistema pode também depender do método falacioso de experimentação científica. Os cristãos que permanecem cativos ao pensamento centrado no homem até mesmo tornam a confiabilidade da sensação uma pré-condição para qualquer confiabilidade na revelação divina. Isso coloca o próprio homem como o centro de todo conhecimento. Há uma escola de pensamento que faz isso, mas ao mesmo tempo é famosa por alegar que Deus é a pressuposição ou precondição de todo conhecimento! Como Paulo escreve, os “impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”. Ela é centrada em Deus na aparência, pelo menos para aqeules que são enganados por suas alegações, mas na realidade é centrada no homem.
Então, quando diz respeito à ética centrada no homem, certo e errado não são definidos por mandamentos divinos, mas pela relação de uma determinada ação com as suposições básicas sobre o homem. Assim, porque a dignidade e bem-estar do homem é primordial, uma ação poderia ser considerada moralmente aceitável simplesmente porque, na opinião dos pensamentos antropocêntricos, não prejudica o bem-estar de nenhum homem. É completamente irrelevante se a ação é consistente com o mandamento de Deus ou se o honra. Dessa forma, por exemplo, alguns não cristãos argumentam que a homossexualidade é moralmente aceitável porque não inflige nenhum dano a outras pessoas. Mas por que esse é o padrão de julgamento moral? E como dano é definido? Pode ser argumentado que a homossexualidade é danosa em algum sentido mesmo quando avaliada por um padrão antropocêntrico.
Um exemplo de transigência cristã na área de ética é o absolutismo ideal. Nesse sistema predominante de ética, primeiro, os mandamentos de Deus são priorizados, frequentemente não de acordo com a revelação mas de acordo com a opinião do homem. Segundo, muitas situações são ditas apresentar dilemas, de acordo com o julgamento do homem, nos quais dois mandamentos divinos (ou pelos dois) parecem se aplicar, mas uma pessoa deve violar um deles para obecer o restante. Terceiro, o mandamento que é considerado ser o superior é obedecido, e o outro é quebrado, enquanto a violação deste, sem fundamento bíblico para assim o dizer, não é considerado como pecado. O absolutismo ideal é na realidade um relativismo disfarçado.
A rebelião é bem explícita, mas a blasfêmia está implícita. Isto é, quando Deus deu os mandamentos, ele não teve a inteligência ou a perspicácia para perceber que eles gerariam dilemas éticos em muitas situações, nas quais seria impossível obedecer todos os mandamentos relevantes. Mas parece que o homem detecta esses dilemas com maior facilidade. Podemos não ser capazes de matar Desu, mas podemos pelo menos enganá-lo. Assim, priorizamos os seus mandamentos, algumas vezes de acordo com a sua revelação, algumas vezes de acordo com o nosso próprio julgamento, e decidimos obedecer somente aqueles que consideramos viáveis em qualquer situação.
Pode ele esperar mais de nós? O quê? Obediência total a todo mandamento em cada situação? Deus realmente pensa que ele é Deus? E se alguém bate à porta e exige saber a localização de um amigo para que possa assassiná-lo? Esse é o caso de teste clássico. Não é mais importante proteger a vida de um homem do que dizer a verdade, embora a verdade seja o princípio pelo qual Deus age, por meio da qual ele estabelece o valor da vida, e pela qual ele nos testifica o evangelho da graça? Mas não existe nenhuma forma de obedecer os dois mandamentos, existe? O que você diria? Tentaríamos subjugar o agressor, ou recusaríamos revelar a informação e sofrer o risco da tortura, ou mesmo sacrificar a nossa própria vida para salvar o amigo? Você deve estar brincando. Nós lhe demos apenas duas opções entre as quais escolher. O pensamento centrado no homem não pode processar a coragem abnegada e o sacrifício. Pare de nos confundir.
Considere o que isso significa para Jesus Cristo. A Escritura diz que ele foi tentado, mas nunca pecou. O que isso significaria de acordo com os proponentes do absolutismo ideal? Eles dizem que os mandamentos divinos frequentemente se contradizem devido às circunstâncias nas quais eles se aplicam, e quando se contradizem, a coisa certa a fazer é obedecer o mandamento superior, enquanto desobedecer ao mandamento menor não é contado como pecado. Isso significa que, na visão deles, Jesus poderia ter matado milhares de pessoas com as suas próprias mãos – homens, mulheres e crianças – mas enquanto estivesse obedecendo um mandamento superior em cada caso, ele nunca teria pecado ou assassinado ninguém. Ou, ele poderia ter cometido fornicação, até mesmo atos homossexuais, centenas de milhares de vezes. Ele poderia ter estrupado milhares de mulheres e crianças. Ele poderia ter roubado centenas de milhares de vezes, e mentido centenas de milhares de vezes. Se ele foi compelido a fazer isso em cada caso para obedecer a um mandamento superior, então ele não pecou.
Pelo menos por implicação, essa é a ideia deles da impecabilidade de Cristo. Se eles não abandonam o absolutismo ideal após esse ter sido clara e repetidamente explicado para eles, então eles deveriam ser julgados perante a igreja e excomungados. Pessoas que sabem que sua doutrina implica essa blasfêmia sobre Cristo e ainda insistem nela não podem ser consideradas cristãs. E todos aqueles que os poupam compartilham de seu pecado. A única visão correta é reconhecer que os mandamentos de Deus nunca contradizem um ao outro, e que é sempre logicamente possível obedecer todos eles.
À luz do material acima sobre pensamento antropocêntrico, o pensamento teocêntrico precisa somente de uma breve explicação. Em vez de colocar o homem, e o que é considerado sua capacidade inerente de descobrir informação, no centro de um sistema de pensamento, este pensamento coloca Deus e sua revelação no centro do sistema. As suposições básicas dizem respeito aos atributos de Deus – que ele é criador, sustentador, governador, e eterno, onipresente, onisciente, onipotente, santo, justo, misericordioso e assim por diante – e os atributos da Escritura – que ela é inspirada, verdadeira, completa, racional, consistente, autoritativa e assim por diante. Essas suposições são essenciais e inegociáveis. E uma vez que estão presentes, todas as outras coisas são categorizadas, priorizadas e interpretadas relacionando-as com essa preocupação central, Deus, de uma maneira consistente com e controlada por essas suposições essenciais e inegociáveis.
Assim, o restante do sistema é também muito diferente de uma cosmovisão centrada no homem. Quando diz respeito a doutrinas, a majestade e soberania de Deus são determinativas, e não a dignidade e liberdade do homem. Quer estejamos falando sobre metafísica ou soteriologia, as conclusões corretas concordarão com esse princípio. E quando diz respeito à ética, a preocupação central não é o conforto e bem-estar do homem, mas a honra de Deus. Os mandamentos de Deus definem o certo e errado, e todos os seus mandamentos devem ser obedecidos em toda situação. Não existe situação na qual as circunstâncias requeiram que uma pessoa desobedeça a um mandamento divino. Talvez ele desobedecerá por causa de defeitos em sua inteligência e caráter, mas nenhuma situação torna uma impossibilidade lógica prestar obediência completa a todos os mandamentos divinos.
É evidente que essas duas formas de pensamento e esses dois tipos de sistemas não são apenas radicalmente diferentes, mas mesmo nos princípios básicos estão em conflito. Os dois sistemas nunca podem concordar verdadeiramente em algo. Uma pessoa não pode reter o mesmo fundamento e modificar somente os detalhes. Por essa razão, para um não cristão concordar com Deus, ele deve abandonar seus princípios antropocênticos e abraçar princípios teocêntricos. Portanto, uma pessoa que chega à fé em Jesus Cristo não adiciona simplesmente um pedaço de informação à sua atual filosofia antropocêntrica. Antes, ele renuncia toda a sua antiga cosmovisão, e adota um novo fundamento, uma nova forma de pensamento, uma nova estrutura e sistema intelectual.
Nenhuma persuasão sobre a base de suposições antropocêntricas pode realizar isso, pois as suposições antropocêntricas não podem levar a conclusões teocêntricas, e o jeito é ele adotar uma nova série completa de princípios teocêntricos. Dessa forma, quer isso seja efeito ou não na ocasião de uma apresentação de argumentos, esse evento ocorre numa pessoa quando Deus a transforma mediante uma ação direta na alma. Isso é o que chamamos de conversão. O produto é uma pessoa que não somente exibe uma forma de piedade, mas também possui o seu poder.
“Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos fazer saber as minhas Palavras” Prov 1:23
FONTE : http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/teocentrismo-vs-antropocentrismo/teologia
O USO ERRADO DA LÍNGUA
O Cuidado Com Aquilo Que Falamos
Muitos estão destruindo suas vidas por meio das palavras, do mau uso da língua. Há os que usam a língua para lisonjear, a fim de tirarem algum proveito, recorrendo a medidas desiguais (Pv. 20.17; 26;28; 28.23).
A língua também serve para semear intrigas, alimentar contendas. Os néscios adoram uma briga, vivem procurando situações para debates desnecessários, a fim de produzir mais uma disputas entre os irmãos (Pv. 18.6). Além disso, essas pessoas tendem a serem descontroladas, elas se exasperam por qualquer motivo, não têm controle das emoções (Pv. 29.11). O autor de Provérbios admoesta para que se mantenha distância dessas pessoas, pois elas além de fazerem o mal para si, ainda prejudicam os outros (Pv. 22.24,25). O equilíbrio emocional é uma característica fundamental a ser exercitada. O domínio próprio é uma das virtudes do fruto do Espírito que precisa ser cultivada (Gl. 5.22). Há aqueles que não conseguem controlar a língua em relação aos seus irmãos, que não perdem a oportunidade para fofocarem, e denegrirem a imagem dos outros. O sábio adverte seus ouvintes quanto àqueles que têm lábios falsos, e que espalham calunias (Pv. 10.18). nada pior que lábios mentirosos, que dão falso testemunho (Pv. 6.16-19; 12.19; 14.25). O livro de Provérbios critica aqueles que falam demais, na verdade, a quantidade de erros é proporcional ao da fala. Como se costuma dizer, quem muito fala, muito erra (Pv. 10.19), por isso ter o controle da língua é uma das marcas do verdadeiro cristão (Pv. 17.27,28; Tg. 3.7).
O USO CORRETO DA LÍNGUA
Mas a língua pode ser usada para o bem, para dar conselhos aos mais jovens, a fim de que esses possam adquirir sabedoria (Pv. 10.31), isso porque os lábios do sábio difundem conhecimento (Pv. 15.7). Pois é ouvindo as pessoas sábias e justas que podemos crescer e adquirir maturidade. Isso se aplica também à leitura, os jovens que quiserem amadurecer devem ler bons livros, aprender com aqueles que têm experiências para repassar. A língua também serve para repreender, e quando a pessoa prudente a ouve, não se exaspera, antes extrai, das admoestações, procedimentos corretos, o insensato, por outro lado, as desconsidera (Pv. 17.10). . A língua, quando bem usada, estimula e causa efeitos, principalmente se alicerçada na Palavra de Deus (Pv. 15.23). É edificante quando alguém recebe uma palavra no momento oportuno, especialmente em meio a uma situação adversa (Pv. 16.24). A língua tem o poder de consumir não apenas a pessoa que faz mal uso dela, mas também a todos aqueles que são por ela afetados. A imprensa de vez em quando noticia um escândalo, alguns deles sem provas cabais, que causam danos às vidas de muitas vidas. Ela é tão perigosa que pode ser comparada ao fogo do inferno, que a tudo queima (Pv. 16.27).
nossas palavras devem ser certeiras, não de engano (Mt. 5.37). Ao invés de se adiantar, e falar desnecessariamente, o melhor mesmo é esperar, ouvir mais e falar menos. Temos dois ouvidos e uma boca, portanto, ouçamos mais e falemos menos (Tg. 1.19). A língua do cristão, diferentemente daqueles que não têm compromisso com Deus, e muito menos com o próximo, deve ser usada com propósitos úteis, para o que edifica (I Pe. 3.9,10).
CONCLUSÃO
De acordo com Tiago, da mesma boca pode proceder tanto benção quanto maldição (Tg. 3.10). Como constatamos ao longo do livro de Provérbios, existe a possibilidade de usarmos a língua tanto para o bem quanto para o mal. O crente que foi salvo por Cristo, no entanto, tem como alvo a santificação, inclusive no falar (Cl. 3.8; II Tm. 2.15-17). Por esse motivo, deve ter cuidado com o que diz, lembrando, sobretudo, que todo homem dará conta no juízo das palavras que disseram (Mt. 12.36). Como cristãos, devemos seguir o conselho de Paulo a Tito: “a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas moderados, mostrando toda a mansidão, para com todos os homens” (Tt. 3.2).
Autor: Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
FONTE : http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/o-cuidado-com-aquilo-que-falamos/teologia
Diga o fraco, eu sou forte
, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; 29 para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus. 30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; 31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. I Corintios 1.27-31
Quantos hoje se dizem fracos diante de situações que aos seus olhos parecem impossíveis de serem vencidas. Olham para si mesmo. Contemplam fraqueza. Se mudassem o modo de falar, certamente iriam experimentar mudanças não só de pensamentos, mas de atitudes
Coisas que Acompanham o Arrependimento
O verdadeiro arrependimento que é segundo Deus, é acompanhado de uma grande aversão ao pecado. Onde há este arrependimento há um reconhecimento dos nossos pecados, tal como eles são aos olhos de Deus
A Fé Cristã
Definição da Palavra A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão
Ouvir o que Deus Fala
Timóteo já foi exortado com insistência a ater-se à Palavra: “E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado…” (1 Tm 6.20). Paulo não escreve: “Ó Timóteo, guarde-me em boa memória”. “Ó Timóteo, pense naquilo que lhe falei”. Não, ele diz: “Timóteo, guarde o bem que lhe foi confiado – guarde a Palavra de Deus!” Essa palavra é verdadeira e confiável. E essa Palavra aponta para o Único Salvador (1 Tm 1.15).
A Palavra de Deus, a Boa-Nova, é eterna: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mc 13.31). “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1 Pe 1.23-25). Que lástima ver que, para alguns cristãos, a palavra de alguém tem mais peso do que a eterna Palavra de Deus, que tem valor para sempre e é verdadeira e viva.
Não importa nem um pouco se essa Palavra nos agrada ou não; se seu texto é belo, lírico, poético, histórico ou interessante. O que está em jogo é muito, muito mais do que isso, pois desta Palavra – da Sagrada Escritura – depende a vida ou a morte, o céu ou o inferno. Pois a fé, sem a qual ninguém é salvo, vem da Palavra (Rm 10.17)
A Bíblia, a Palavra de Deus, é o parâmetro normativo para a nossa vida inteira. Para nós cristãos a Bíblia é aquilo que o livro de bordo significa para um maquinista de trem. Se o maquinista não se atém ao plano de viagem, o caos se instala em todas as linhas e estações da ferrovia. Conforme as circunstâncias, toda a rede pode ficar paralisada. Cedo ou tarde acaba acontecendo a mesma coisa com cristãos que pensam não precisar de um guia para o caminho, que prescindem das Sagradas Escrituras. Em algum momento de suas vidas eles naufragarão na fé e o trem de suas vidas descarrilhará ou tomará o rumo errado.
Eu pergunto: Você é cristão? Você apenas se chama assim, ou quer viver como crente? Então leia, ouça e aja segundo a orientação da Bíblia – a Palavra de Deus. Sem essa Palavra todos nós corremos o risco de nos desviarmos e de errarmos o alvo, como nos avisa Hebreus 2.1. E qual é o alvo supremo da vida cristã? A glorificação de Deus em Seu Filho Jesus Cristo e por meio dEle. Assim, Pedro escreve: “…para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo” (1 Pe 4.11). Para alcançar concretamente esse alvo, precisamos permanecer na Palavra e não nos desviar dela, nem à direita, nem à esquerda.
“Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai” (1 Jo 2.24).
Palavra de Deus (Tg 1.22). Apenas ouvir não basta, é o que nos diz Lucas 11.28: “Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” Guardar a Palavra é colocá-la em prática. Se você ouvir o tiro de largada e continuar parado, jamais conseguirá ganhar a corrida – mesmo que ouça muito bem a ordem de partida.
“Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hb 2.1).
“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo” (2 Co 4.8-10). Existem muitas outras promessas: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Com certeza você já ouviu essas promessas dezenas de vezes. Talvez até consiga recitar muitas passagens bíblicas de cor. Mas também crê nelas? Você as guarda no coração? Faça isso, pois a Palavra de Deus é válida eternamente. Seu consolo e suas promessas, sua fidelidade e seu amor são também para você, especialmente quando você não vê nenhuma saída para sua situação.
“Vocês não podem encontrar a salvação a partir de si mesmos. Isso é impossível!
Em Hebreus 2.2 está escrito:
“Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos…” O que isso quer dizer? Que palavra foi anunciada por meio de anjos?
Vejamos Atos 7. Ali Estevão faz sua defesa diante do Sinédrio. E se reporta à história de Israel: “Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim. É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir” (At 7.37-38).
O que foi dado pelo anjo a Moisés no monte Sinai? As tábuas da Lei (comp. v. 53). Paulo diz: “…foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador” (Gl 3.19).
Ouça a Palavra de Deus, creia na Palavra e guarde-a em seu coração. Esteja enraizado nela, e a coroa da vitória lhe está garantida!
Autor: Thomas Lieth
FONTE : http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/ouca-a-palavra-de-deus/teologia
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