terça-feira, 22 de março de 2011

A volta do Senhor Jesus está bem às portas - serdes vigilante


Temos de saber que Satanás, nestes últimos dias, está resolvido a fechar todo ministério dirigido pelo Espírito Santo, e a derrubar todo vitorioso filho de Deus guiado pelo Espírito; o alvo dele não é apenas os que pregam do púlpito, mas todo crente cuja fé é efetiva contra seu reino de trevas.

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  Missões Cristãos em Defesa do Evangelho
Nestes últimos anos tenho tido uma crescente sensação de que os sofrimentos e aflições dos eleitos de Deus dos dias de hoje estão além de qualquer coisa suportada na história da igreja de Cristo.
Os justos de Deus sempre conheceram muitas aflições. Hebreus 11 testifica isso. E agora, dizem as escrituras, Satanás está assolando a igreja porque sabe que o seu tempo está se esgotando: “O diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apocalipse 12:12).
A volta do Senhor Jesus está bem às portas; e então, com grande ira o inimigo de nossas almas veio para tentar enganar até os eleitos de Deus. Nesse instante legiões de mensageiros esbofeteadores da parte de Satanás estão fazendo todas as tentativas para desencorajar e destruir os escolhidos de Deus. Paulo testifica desses ataques ferozes sobre a sua própria vida, declarando, “Satanás nos barrou o caminho” (I Tessalonicenses 2:18).
No século passado, T. Austin-Sparks escreveu da guerra do Diabo nos últimos dias. Esse piedoso ministro viu “muitas coisas sendo limitadas, contidas, paralisadas por Satanás. (Multidões de cristãos) incapazes de produzir, de cumprir seus ministérios... devido aos empecilhos de Satanás”.
Como Paulo antes dele, Austin-Sparks alerta para que o povo de Deus fique ciente dos ataques do Diabo. E insiste em que os crentes intercedam diante de Deus para que Satanás caia de sua alta posição de “acusador dos irmãos”.
Então - você pode dizer com José e com o apóstolo Paulo que “todas as cousas cooperam para o bem”? A sua alma está em repouso porque a providência de Deus de algum modo operou o plano dEle a seu favor?
Você crê que em alguma parte da sua dor – em seu sofrimento infindável, em sua perda de preciosos sonhos, esperanças e objetivos – Deus em todo o tempo lhe levou de certo modo a se aprofundar nEle? Que, em Seu incompreensível amor, Ele tem lhe direcionado a um galardão, a ser recebido nessa vida bem como pela eternidade?
O Senhor nos diz em Hebreus, “Você precisa crer que sou o teu recompensador, o teu galardoador”. E o autor desse livro exorta, “Tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa” (Hebreus 10:36).
Deus nunca promete mais em Sua palavra do que pode realizar. Isso é algo que Abraão captou desde o início de sua fé. Paulo diz o seguinte de Abraão: “(Abraão) não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus, estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido” (Romanos 4:20-21, itálicos meus).
Pela fé, Abrãao “deu glória a Deus”.
Como Abraão, damos glória a Deus quando inteiramente abraçamos cada promessa dEle.
Quando tudo na vida está indo bem, é fácil testificar, “Deus pode tudo!”; facilmente podemos assegurar aos outros que Deus vai responder suas orações; podemos confiantemente declarar que o Senhor sempre cumpre a palavra.
1. Precisamos estar plenamente convencidos de que nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus.
Paulo escreve à igreja em Roma:
“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).
Antes de fazer essa ousada afirmação, Paulo primeiro faz essa pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (8:35,37).
Fica claro pela pergunta de Paulo que ele reconhecia a missão de Satanás para estes últimos dias: impedir que o povo de Deus ande no Seu grande amor. Tristemente, multidões dentro da igreja hoje são cegadas por esse engano produzido pelo inimigo; muitos vivem completamente alienados do fato de ele ter conseguido lhes bloquear o conhecimento e o desfrute do amor de Deus por elas.
Não entenda mal. Nunca devemos temer o adversário; mas se não ficarmos alertas aos ataques sutis de Satanás contra a nossa fé, continuaremos a viver vidas derrotadas. Paulo sabia o quanto é importante mostrar as abominações do Diabo. Apenas quando identificamos estes ataques contra a fé podemos dizer com Paulo, “Pois estou bem certo de que nada – nem mentiras, nem enganos, nem acusações – pode me separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus”.
“Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” (2 Timóteo 1:12, itálicos meus).
Essas são palavras de um homem à morte. O apóstolo Paulo se dirigia a seu aluno, o jovem aprendiz de ministro, Timóteo. Mais adiante na mesma carta, Paulo confidencia a Timóteo essas penosas palavras: “Estou agora pronto para ser oferecido, e o tempo de minha partida está perto. Combati um bom combate, terminei minha carreira, conservei a fé” (vide 4:7).
Apesar de Paulo haver dirigido tais palavras a Timóteo, a mensagem fala a todo servo de Cristo que esteja enfrentando grande aflição. Veja o contexto: no ápice de seus sofrimentos lancinantes – à beira da morte - Paulo está plenamente convencido do amor de Deus por ele; e mais, está convencido da habilidade do Senhor “para guardar o que lhe” confiou a despeito de todas evidências em contrário.
Amado, o conselho de Paulo aqui busca todos os que são esbofeteados diariamente por forças satânicas, estão envolvidos em violentos combates espirituais, suportando grandes dificuldades como bons soldados. Como Paulo era capaz de falar tão confiantemente da fidelidade de Deus em meio a cada sofrimento seu? Exatamente do quê ele estava bem certo em relação ao Senhor, a ponto de fazer nascer nele tamanha fé?
Paulo jamais explica quais coisas havia “confiado (a Deus) até aquele dia”; só podemos especular sobre o que poderiam ser. Contudo, como Paulo, nós também devemos estar plenamente convencidos da fidelidade de Deus em guardar as coisas que confiamos a Ele. Na verdade, para enfrentar as dificuldades nestes dias de provação há várias coisas das quais precisamos estar bem certos em relação ao nosso Senhor.

Acredito que tal intercessão esteja no coração de todo crente que tenha experimentado a obra de impedimento feita por Satanás. Tais crentes conhecem por experiência própria as batalhas que o inimigo lança contra todos os que vivem vidas segundo o santo chamamento de Cristo.
Chego ao ponto de crer que os alvos especiais de Satanás sejam os intercessores de Deus.
O que é um intercessor? Em termos simples, é alguém que assume as necessidades e a carga dos outros em oração. Tal servo jamais deixa de interceder pela igreja de Cristo, ou por qualquer pessoa que o Senhor ponha em seu coração.
Em todas as épocas, Deus colocou intercessores nas linhas de frente para guerrear contra os principados e poderes de Satanás. Hoje esses soldados espirituais podem ser achados em todos os países. E há motivo para serem chamados “guerreiros de oração”. Muitos dos que escrevem ao nosso ministério descrevem o intenso combate espiritual que travam em suas próprias vidas.
Um intercessor de 91 anos de idade escreveu o seguinte: “Me sinto consumido, tendo servido [ao Senhor por tanto tempo] de todo o coração. O meu corpo se fragiliza depois de anos de sofrimento – devido a todos os cuidados e dores dos outros constantemente diante de mim... Desde os 4 anos de idade, tenho amado e orado pelos outros. Tenho sido um intercessor todos estes anos... Recupero o terreno que Satanás tenta tirar de mim orando no Espírito... e recebo força nova”.
Por toda uma vida, esse santo levou a sério a exortação de Judas: “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus” (Judas 20-21). A mensagem para os que estão na guerra espiritual está clara: “Edifique-se na . Guarde-se no amor de Deus”.
Note que Judas define as suas palavras com admoestação para orar no Espírito Santo.
É absolutamente impossível edificar a fé através da força ou da habilidade humanas. Sem o Espírito Santo simplesmente não somos capazes de nos guardar no conhecimento e na certeza do amor de Deus por nós; não somos páreo para os poderes das trevas. Nem mesmo podemos pegar o escudo da fé para apagar os dardos inflamados do inferno só por decidirmos isso em nossa mente. Necessitamos do Espírito de Deus para nos dar poder em todas as coisas.
Nestes dias de provação, memorizar versículos das escrituras não é suficiente. Conheço um homem cujo conhecimento da palavra de Deus era tão vasto que ele era chamado de “Bíblia Ambulante”. Ele conseguia recitar livros inteiros das escrituras. Mas durante uma grande provação em sua vida ele abandonou a fé. Como Paulo testifica, “A letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6).
Tragicamente, muitos cristãos que se proclamam estar cheios do Espírito simplesmente não se voltam ao Espírito Santo em seus sofrimentos; sabem pouco de Sua paz e consolação - quando é específico papel dEle nos prover tais coisas. Tais crentes não aprenderam a ser inteiramente dependentes do Espírito, talvez por nunca terem sido persuadidos plenamente da necessidade que têm dEle.
Um problema é que muitos cristãos impõem uma hierarquia na Trindade, convencendo-se de que “Deus Pai é primeiro, Jesus Cristo é segundo e o Espírito Santo é o terceiro”.
Nada poderia estar mais distante da verdade. O Espírito Santo é a própria íntima essência de Deus, e deve ser adorado tanto quanto obedecido.
Após vinte e dois anos pastoreando uma igreja, cheguei à uma conclusão quanto ao papel do Espírito Santo em nossas vidas. Resumindo, aprendi a nunca tentar dar aconselhamento a um crente que esteja em sofrimento sem primeiro orar que o Espírito Santo derrube toda oposição satânica.
Todo seguidor de Jesus tem de reconhecer as tentativas diabólicas de impedir que ele conheça as promessas de Deus. Só então estou capacitado a orar com essa pessoa para que o Espírito Santo abra o seu coração para receber o amor de Deus por ela.
Eu posso ser capaz de citar um vasto número de versículos das escrituras que se aplicam à situação desta pessoa; e posso, em amor e compaixão, ter empatia com ela em sua dor e fazer todo o possível para levantar o seu ânimo. Mas ela tem de conhecer por si a segurança do amor e da consolação que apenas o Espírito Santo pode conceder.
Todo aquele que alguma vez tenha amado Jesus já teve de clamar ao Espírito buscando segurança, a fim de ficar plenamente convencido. O mesmo é verdade para a igreja de Deus nessa guerra dos últimos dias. Todo santo precisa saber através do Espírito que Deus não está zangado com ele, que o Senhor não o abandonou, e que Jesus é tocado por todos os nossos sentimentos, dores e sofrimentos.
2. Precisamos estar plenamente convencidos de que Deus fielmente recompensa os que diligentemente O buscam.
“Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

Há vezes em que muitos de nós lutam para agarrar a fé. Todos desejamos reivindicar as promessas de Deus, não apenas para consolação e bênção mas para que assim possamos agradá-Lo; queremos uma fé que traga glória a Deus.
Devido a isso, muitas vezes nos complicamos quando orações não são respondidas. Começamos a questionar a fé, nos perguntando, “A minha fé em Deus é muito fraca? Sou lento em crer? Por que o céu parece fechado às minhas orações? Será que de algum modo hesitei? Será que não sou fervoroso o suficiente? Será que tem alguma raíz ímpia de incredulidade morando numa parte do meu coração?”.
E ficamos sempre nos esforçando para crer - e nos esforçamos tanto para agradar a Deus com o tipo certo de fé, que a frustramos com julgamento. Agora, após mais de sessenta anos de serviço para Deus, quero dizer o que fé apropriada significa, ou se tornou para mim:
  • Significa se ater às promessas de Deus quando não há prova física de que Suas promessas estão sendo cumpridas.
  • Significa confiar no Espírito Santo para manter minha alma em descanso, convencido de que Deus está operando em todas as coisas para o meu bem.
  • Significa descansar nessa declaração de Paulo: “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).
O famoso versículo de Paulo de que “todas as coisas cooperam para o bem” irá provar a nossa fé vez após vez em nossa vida.
Com muita freqüência a olho nu as circunstâncias parecem estar indo mal. Ainda assim em cada momento durante a provação há uma realidade eterna em ação. Deus está movendo todas as coisas em direção ao Seu plano para nós.
Sabemos que isso foi real quanto ao patriarca José. Esse homem suportou décadas de sofrimentos infindáveis que pareciam sinalizar nada além de tragédias, até que finalmente, se cumpriu “a profecia a respeito dele” (Salmo 105:19). Até chegar a esse ponto, contudo, aconteceu de “tê-lo provado a palavra do Senhor” (mesmo versículo, itálicos meus).
Mas quando tudo ao nosso redor começa a conspirar contra o cumprimento das promessas de Deus – quando toda evidência física se parece mais com a ira do que com a recompensa de Deus – o Espírito Santo se levanta em nós com verdadeiras palavras de consolação:
“Fique firme. Confie nEle. Você não está separado do amor de Deus. Ele está agindo em cada momento desta situação. Portanto, não vacile nem titubeie. Pelo contrário, levante-se e combata o bom combate da fé”.
Eu lhe deixo com essa passagem poderosa do apóstolo Paulo. Ele nos lembra da fidelidade interminável de Deus em todas as circunstâncias, a cada momento de nosso luta:
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:35-39).
Amém!
-David W.







domingo, 20 de março de 2011

Falar contra o escolhido de DEUS provoca lepra e outros males

http://www.pazevida.org.br/pr_juanribe02.asp

Deus só aceita na congregação pessoas que
se sujeitem ao Reino e ao Líder que Ele mesmo escolheu.
Qualquer pessoa que atacar quem Deus escolheu estará atacando o próprio Deus, além de estar agindo por influência de satanás.
As consequências são terríveis: vergonha, isolamento, doenças, sofrimentos...
Veja só o caso de Moisés: ARÃO E MIRIÃ eram irmãos de Moisés e não se conformavam com a sua liderança.
Achavam que eles também tinham unção e que não era certo só ele ser chefe. Até diziam:
Porventura falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? (Nm 12:2).
Queriam ter a mesma honra que Moisés.
Queriam ocupar o lugar de Moisés.
Mas Moisés, além da unção, tinha o carinho e o respeito do povo. Então, Arão e Miriã acharam que a única maneira de derrubá-lo seria falar mal dele para o povo, mostrar ao povo que Moisés não era tão santo assim.
Então, foram buscar na vida particular de Moisés os motivos para atacá-lo. A Palavra diz: “E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita” (Nm 12:1).
Entre outras coisas diziam ao povo: Não está certo o que Moisés fez.
Ele é casado com Zípora. Ele mesmo escreveu na Lei que os filhos de Israel não devem se casar com mulheres estrangeiras.
E agora ele se contradiz e tomou como esposa esta mulher cuxita (Etíope). Moisés não é moralmente são. Moisés é indigno de ser o líder.
Eu e o meu irmão Arão estamos mais preparados. Deus falou através de Moisés, mas falou através de nós também. Nós, sim, somos santos. Não falem mais com Moisés. Não o ouçam mais.
Arão e Miriã apelavam para a santidade, quando na verdade estavam agindo movidos pelo sentimento de rebeldia e inveja, marcas registradas de satanás.
E qual era a atitude de Moisés diante desta difamação? Será que Moisés estava desesperado, arrancando os cabelos e dizendo “E agora?”. Não! A atitude de Moisés era de tranquilidade.
No versículo seguinte, encontramos: “E o varão Moisés era mui manso, mais do que todos os homens que haviam sobre a terra”.
Moisés estava tranquilo! Por que? Porque Moisés estava certo da sua chamada por Deus. Certo de que a sua vida continuava no altar e que seus problemas familiares eram exclusivamente seus, e não de Arão ou Miriã, e que isto nada influía na sua vida espiritual e no seu relacionamento com Deus, para quem ele sempre foi fiel!
Arão e Miriã não queriam se sujeitar à autoridade de Moisés. Queriam caminhar paralelamente, fazendo divisão na Obra. Queriam ter honra própria e, ao tentar denigri-lo, queriam até mais honra que Moisés. Tudo o que o próprio diabo quís contra Deus. Foi um grande erro atacar Moisés, usando como pretexto sua vida familiar! Atacar Moisés era atacar a Obra de Deus! Era pregar a rebelião! E a Bíblia diz que a rebelião é como pecado de feitiçaria (I Sm 15:23).
Na continuação da leitura vemos que: “Assim, a ira do SENHOR contra eles se acendeu”. Por que? Porque eles estavam sendo usado pelo diabo para dividir o povo, assim como Lúcifer tinha feito no princípio dividindo o Céu e arrastando a terça parte dos anjos.
Deus não aceita que isso se repita. Por isso, lemos que: E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão e a Miriã: “Vós três saí à porta da congregação”. E saíram eles três. Então o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram. E disse:
- Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, Eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois ele vê a semelhança do SENHOR; Por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo?
A Palavra continua: “E a nuvem se desviou de sobre a tenta; e eis que Miriã era leprosa como a neve; E olhou Arão para Miriã e eis que era leprosa”. (Nm 12:4-10).
Note que a Palavra não disse que Miriã estava leprosa e, sim, que era leprosa. Era uma questão de essência, natureza. Miriã era leprosa no seu interior e agora Deus estava mostrando para toda a congregação a sua podridão interior.
Quando atacou Moisés, Miriã queria que a congregação o isolasse, mas é ela que vai ser isolada por causa da lepra. Ela falava mal da mulher etíope “Aquela negra estrangeira” mas é Miriã que vai sofrer o preconceito porque todos desprezavam e fugiam dos leprosos. Ela não quer que as pessoas ouçam Moisés mas é ela que não vai ter ninguém para ouvi-la no deserto. Ela quer mandar mais que Moisés e liderar o povo com Arão, mas não vai ter nem uma empregada para dar ordens lá fora do arraial, aonde vai ficar sozinha.
Miriã e Arão vão ter que aprender e nós temos que aprender com eles, que a unção e a autoridade dada por Deus têm que ser respeitada, e que não é para quem quer, e sim para quem Deus escolhe.
A partir do momento que Deus escolhe um líder, aquele líder passa a representar o próprio Deus. Se rebelar contra o líder é se rebelar contra a escolha que o próprio Deus fez. O Reino funciona debaixo da Autoridade.
No caso aqui: Deus, Moisés, Arão, Sacerdotes, Levitas, Anciãos, Congregação. É Autoridade sobre autoridade. Esta autoridade não pode ser subvertida. Miriã sequer faz parte desta Hierarquia e quer se meter. Qualquer pessoa que não se submete à hierarquia de Deus com humildade vai sofrer severas consequências.
Arão e Miriã vão ter que aprender sobre a submissão. Vão ter que aprender a se sujeitar ao líder que Deus escolheu. Terão que fazer isso com arrependimento. Quando Arão viu Miriã toda leprosa, imediatamente submeteu-se a Moisés. O versículo 11 diz que Arão falou a Moisés:
- “Ah! Senhor meu!”
Vão ter que reconhecer a culpa e a loucura que cometeram:
- “Não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!”.
Vão ter que reconhecer também que no pecado da rebelião só existe podridão e morte:
- “Não seja ela como um morto que, saindo do ventre da mãe, tenha metade de sua carne já apodrecida”.
Vão ter que pedir perdão e oração:
- Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: "Oh Deus, rogo-te que a cures”.
Vão ter que mudar a meneira de pensar:
E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspir em seu rosto, não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham.
Se a pessoa rebelde fizer tudo isso, Deus vai recolhê-la de volta à comunhão: “Assim, Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram Miriã” (Nm 12:12).
O problema é que estes rebeldes só atrasam a Obra de Deus. Destruí-la, jamais.
Deus podia ter curado Miriã na hora, mas sabia que a “lepra” de Miriã não era exterior e sim interior. Deus só vai restaurar plenamente tal pessoa se refletir por dias na sua loucura e tirar o mal de dentro dela através de reflexão, arrependimento e oração.
Jamais fale contra o ungido de Deus.

Pr. Juanribe PagliarinPresidente da Comunidade Cristã Paz e Vida

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Preço de se ir com Deus Até o Fim - David.W


Uma das melhores maneiras de se perder amigos e ser rejeitado é andar sempre com Deus. Leve a sério as questões espirituais – abandone todos seus ídolos, volte-se para o Senhor de todo o coração e seja possuído por Ele; tire os olhos das coisas deste mundo – e de repente você virou um “religioso fanático”. E estará a caminho da pior rejeição da sua vida.Quando você era morno, quando parecia ser piedoso, mas sem poder – quando você não era excessivamente pecador, nem inteiramente santo – você não constituía problema para ninguém, nem mesmo para o diabo. As coisas eram tranqüilas; você era aceito. Era apenas um dos muitos crentes de coração dividido.
Mas você mudou. Ficou com fome de Deus. Convenceu-se dos seus pecados e de que não podia mais continuar brincando de igreja. Arrependeu-se e voltou-se para o Senhor de todo coração. Desfez-se dos ídolos. Mergulhou na palavra de Deus. Entrou em um novo reino de discernimento e começou a perceber coisas na igreja, que antes não o aborreciam. Agora você ouve do púlpito coisas que lhe partem o coração. Vê outros cristãos contemporizando, exatamente como antes você fazia. É por isto que isso lhe machuca tanto. Você foi despertado, deu meia-volta, foi quebrantado e feito contrito no espírito. E agora Deus o faz sentir-se responsável pela igreja.
Mas em vez de seus amigos regozijarem-se ou lhe entenderem, eles pensam que você está ficando maluco! Você é ridicularizado, zombado e chamado de fanático.
Moisés foi maravilhosamente tocado pelas mãos de Deus e despertado com respeito à escravidão de seu povo. “Veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos...” Moisés ficou tão entusiasmado pela grande promessa de libertação que recebera, que correu para partilhá-la com seus irmãos. “Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam” (Atos 7:23;25). Moisés era o homem mais manso da terra, ele se consumia com Deus. Mas não era mais santo do que você; ele se movia em Deus, profeticamente. Ele queria que seus irmãos ouvissem e vissem o que Deus estava prestes a fazer. Mas ao invés disso, eles o rejeitaram, dizendo: “Quem o fez soberano e juiz sobre nós?” “Quem você pensa que é?” Um dia eles viriam a entender – mas não agora.
Anos atrás, quando o Espírito Santo me despertou, quando comecei a atender o seu chamado para uma vida de santidade, e levei a sério realmente, o caminhar na verdade de Deus, e sua palavra tornou-se vida para mim, e quando comecei a ver coisas que nunca havia visto antes, desejei partilhá-las com todo mundo. Telefonava para pastores e dividia com eles o que Deus estava dizendo. Com muitos que vinham ao meu escritório, eu chorava, pegava a Bíblia e ressaltava as gloriosas verdades da entrega completa e da pureza de coração. Eu acreditava que eles veriam as mesmas coisas também. Pensava que amariam a palavra e se ajoelhariam comigo para orar, pedindo um novo toque de Deus. Em vez disso, a maioria apenas me olhava de relance. E diziam coisas, tais como: “Você está seguro de que não está indo um pouco longe demais?” Ou “Isso me parece exagerado.” E quanto mais eu buscava a Deus, menos os encontrava. Era como água fria jogada numa fervura. Eles não queriam ouvir.
Se isto vem acontecendo com você desde o momento em que Deus o despertou, você não está sozinho. Quero lhe mostrar e advertir com base na palavra de Deus, o que esperar se você tomou a decisão de andar sempre com Deus. Pode esperar três reações: Você será (1) rejeitado; (2) expulso; (3) apedrejado.
Você Será Rejeitado.
Jesus avisou: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 15:19). Mostre-me um crente que se tornou amante e praticante da verdade, e eu lhe mostrarei alguém que será rejeitado e perseguido por toda uma igreja morna. Desista deste mundo, e o mundo desistirá de você. Jesus tinha muitos seguidores, até que a palavra que ele pregava foi considerada muito dura – exigente demais. A multidão, amante de milagres, ao ouvir Suas reivindicações, abandonou-O, dizendo: “Esta palavra é muito dura! Quem pode recebê-la?” Jesus voltou-se para os doze e perguntou-lhes: “Querem vocês também me abandonar?” ou: “Minha palavra é dura para vocês também?” Pedro respondeu-Lhe, “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna.” Não, Pedro e o restante dos discípulos não iriam embora porque a palavra que as pessoas diziam que era dura demais, exigente demais, era a palavra que eles amavam – produziria neles valores eternos.
Queriam ficar com a verdade, não importava o preço. Esta é a questão que todo o cristão tem de enfrentar nestes últimos dias: você vai se desviar da verdade que o condena, e que aponta seu pecado? Da verdade que remove, corrige e faz com que seus ídolos voem pelos ares? Da verdade que o chama para afastar seus olhos das coisas deste mundo, de si mesmo e do materialismo? Ou você se desviará para a pregação que faz cócegas no ouvido, a branda e suave pregação de que “tudo vai bem”? Será que você permitirá que o Espírito Santo o sonde? Que o exponha?
A verdade liberta. Liberta da pregação morna, liberta de pastores mortos, liberta da tradição morta, liberta de doutrinas demoníacas. Liberta de congregações que rejeitam a verdade porque ela é, conforme dizem, por demais “sem amor”. Os que amam e praticam a verdade desejam aproximar-se da luz, ter exposta cada ação secreta. Jesus disse: “Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (João 3:20-21)
. A verdade autêntica sempre traz à luz tudo o que é oculto. Quando Jesus começou a espalhar luz sobre os pecados ocultos dos judeus religiosos, estes procuraram matá-lo. Jesus disse: “Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não está em vós” (João 8:37). “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus” (João 8:47).
A palavra de Deus diz: “...então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Tessalonicenses 2:8-12)
Existem, hoje, multidões de cristãos que não amam a verdade. Deus diz que é por causa do pecado secreto – “deleitaram-se com a injustiça.” Estes amantes da transgressão estão terrivelmente enganados. Como os judeus dos dias de Jesus, estão convencidos de que enxergam. Acreditam que são filhos de Deus, e rejeitam ferozmente toda palavra que exponha seus mais íntimos segredos e luxúrias. Existe algo, diferente da verdade, que possui seus corações. Eles não estão abraçando a verdade como uma pérola de grande valor. Pelo contrário, afagam algum prazer oculto, algum ídolo, algum pecado de estimação.
Anote isto. Os que rejeitam você, os que o abandonam por causa da verdade, têm um forte motivo para fazê-lo. Eles o vêem como uma ameaça a algo muito precioso para eles. A vida separada que você vive é uma censura às concessões e ao desinteresse deles. Paulo escreveu a Timóteo: “Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram” (2 Timóteo 1:15). Paulo deu tudo de si a estas pessoas, ensinando-lhes todos os mandamentos de Deus. Ele não tinha culpa diante deles; era santo, irrepreensível. Foi rejeitado pelas igrejas da Ásia e seus próprios filhos espirituais o evitavam. Por quê? Paulo estava agora na prisão, sofrendo, e em profunda aflição; acorrentado; “prisioneiro do Senhor.” Mas um novo mestre tornara-se popular – um mestre que trazia uma mensagem de prosperidade que causava comichão nos ouvidos. “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (2 Timóteo 4:14).
O nome “Alexandre” significa “aquele que agrada o homem”. Alexandre e Himeneu ensinavam um evangelho falso que satisfazia a carne. O nome de Himeneu provinha de “o deus dos casamentos”. Apresentavam um evangelho de amor, de celebração, de satisfação ao homem, mas sem santidade. Paulo entregou estes homens a Satanás para a destruição da carne “a fim de não mais blasfemarem” (1 Timóteo 1:20). Entregou-os a Satanás não para a destruição de seus corpos – mas da doutrina segundo a carne. Era uma experiência de aprendizagem a fim de aprenderem a “não blasfemar”. Como poderiam aprender se estivessem mortos? Suas doutrinas negavam todo sofrimento – todas as adversidades.
Paulo disse que eles arruinaram a fé verdadeira ao justificarem o pecado; não tinham uma consciência pura. Arruinaram a fé através de ensinos agradáveis ao homem. Rejeitaram Paulo devido àquilo que entenderam como sendo a perda de liberdade do apóstolo. Entendiam a situação como falta de fé. Para eles, era o diabo que mantinha Paulo prisioneiro. Se Paulo é assim tão santo – se ele prega que Deus é Todo-Poderoso – por que está sofrendo? Eles se “envergonhavam de suas algemas”. E há cristãos hoje que rejeitam você; têm vergonha de você – porque você se encontra em algum tipo de provação, ou tribulação, ou enfermidade.
Eles o Expulsarão!
Jesus advertiu: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus” (João 16:2). Jesus estava dizendo: “Tenho dito essas coisas para que vocês não se escandalizem...Não fiquem surpresos quando a igreja morna mandá-los embora – porque não conhecem o Pai, nem a Mim...”
Jesus curou um jovem cego de nascença. Este foi conduzido à igreja para ser interrogado pelos religiosos fariseus. Seus olhos tinham sido abertos – ele podia ver! Ele disse, “...uma coisa sei: eu era cego e agora vejo” (João 9:25). Será que aqueles homens regozijaram-se por este homem ter recuperado a visão? Não! “Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.” (João 9:34)
Aquele cego curado simboliza o remanescente santo – aqueles cujos olhos estão sendo abertos para a santidade de Deus. Vá em frente; testemunhe como ele fez – “Eu era cego e agora vejo!” Eles o expulsarão, dizendo: “Quem o instituiu nosso mestre?”
Se você pretende ir até o fim com Cristo, convém estar preparado para suportar as afrontas que Ele suportou! “Pois tenho suportado afrontas por amor de ti, e o rosto se me encobre de vexame. Tornei-me estranho a meus irmãos e desconhecido aos filhos de minha mãe. Pois o zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim” (Salmos 69:7-9). Este texto fala antes de tudo dos sofrimentos de Cristo – mas como Ele estava neste mundo, também estamos nós! Se O perseguiram e afrontaram, o mesmo sucederá a todos os que morrem para si mesmos. Quem afrontou a Cristo? Quem cobriu de vergonha Sua cabeça e difamou Seu nome? A multidão da igreja centralizada no homem.
Expulsar os crentes piedosos é o maior favor que uma igreja centralizada no homem poderia lhes conceder! Ouço cristãos dizendo: “Minha igreja está morta – não gosto do que está acontecendo, mas Deus me colocou ali! Ficarei e tentarei mudar as coisas.” Isto pode ser perigoso e antibíblico. Devemos nos retirar de tudo o que seja Babilônia! Pode ser, também, que a tradição o esteja prendendo. Pode ser que você não esteja preparado para andar todo o caminho com Deus como pensava. Seus velhos amigos o influenciam.
Paulo entrava em uma sinagoga em todos os lugares aonde ia, “segundo o seu costume” (Atos 17:2). Ele pregava o texto de Isaías aos cegos freqüentadores da igreja, dizendo: “...porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar” (Atos 13:41). Paulo tentou ao máximo persuadi-los, na esperança de que o ouvissem. Mas, finalmente Paulo ouviu a profecia de Isaías trovejar em sua alma: “De maneira alguma eles crerão, embora você fique com eles e a declare!” Atenção para esta advertência: faça como Paulo fez e retire-se! “...sacudindo contra aqueles o pó dos pés” (Atos 13:51). Paulo disse àqueles judeus religiosos: “Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais ...eis aí que nos volvemos para os gentios” (Atos 13:46). Se você está em um grupo ou igreja que ouviu a verdade e a rejeitou, “eis ai que o deixamos”. Saia – ou seus filhos podem apostatar!
Esqueça essa história de dizer: “Bem, meus filhos têm amigos lá.” Sim, e todos eles podem crescer sem nenhuma convicção de pecado, devido à falta do poder ou da presença de Deus. Você não vai mudar nada – de maneira alguma! Mas eles podem mudá-lo. Que comunhão há da luz com as trevas? “...retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei...” (2 Coríntios 6:17).
Você será apedrejado!
Você será apedrejado pela maioria! “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito” (Atos 7:59). Quem apedrejou Estêvão? O mais prestigioso conselho religioso na época! “...o arrebataram, levando-o ao Sinédrio...” (Atos 6:12). Era um homem contra uma multidão!
Ali estava um homem “com os seus olhos fixos em Jesus!” No entanto, ele era odiado. Ouça o ódio desses homens do clero, desses religiosos fanáticos: “rilhavam os dentes contra ele” (Atos 7:54). “...taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele” (vers. 57). Por que um homem justo como este irava tanto as multidões religiosas? Ele pregava a verdade que golpeava seus corações. “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram os vossos pais, assim vós o fazeis” (vers.51). “vós que recebestes a lei...não a guardastes (vers. 53). Ele tinha de pregar a verdade! Seus inquisidores tinham corações que ainda se apegavam às coisas do mundo – presos pela concupiscência. Eles sabiam o que dizia a lei de Deus, mas recusavam-se a obedecer. Crucificaram a Cristo.
A espada de dois gumes, da verdade, havia penetrado fundo no coração daquela gente. Mas foi o testemunho de Estevão acerca da visão do céu aberto que trouxe a ira sobre si: “ Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram” (Atos 7:55-58)
Estevão expôs a ambigüidade, a dupla disposição de espírito! “Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos. Mas Deus se afastou e os entregou ao culto da milícia celestial, como está escrito no livro dos profetas: ó casa de Israel, porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto, pelo espaço de quarenta anos, e acaso não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar? Por isso, vos desterrarei para além da Babilônia” (Atos 7:41-43).
Na era da graça em que estamos, se você olhar para uma mulher cobiçando-a, aos olhos de Deus já cometeu adultério. Se você odeia, você é homicida. Assim, quando palavras cruéis são lançadas sobre você por estar andando sempre com Deus, você está sendo apedrejado! “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca...as palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre” (Provérbios 18:6,8). “os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas” (Salmos 64:3).
Jesus ensinou uma parábola do chefe de família que possuía uma vinha e procurou frutos no tempo da colheita. Ele enviou seus servos. “E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram” (Mateus 21:35). Assim é hoje! Deus envia seus santos vigias para recolherem o fruto de sua vinha. Mas ao invés de colheita, há espancamento verbal, matança com ódio, apedrejamento com palavras afiadas.
Temos hoje uma “Companhia de Estevão” que pode dizer: “Vejo os céus abertos!” É esta clara visão de Jesus – esta palavra cortante da verdade – que evoca a ira destes incircuncisos de coração! Os israelitas tentaram apedrejar a Josué e a Calebe por terem sido chamados para irem até o fim. Dez espias desencorajaram o povo de Deus, dizendo “Não poderemos ir até o fim. Há muitos gigantes. Muitas muralhas!” “Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Números 13:30). Mas eles disseram: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (Números 14:4). “ E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais. Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel” (Números 14:6-10)
Minha preocupação nesta história não é por Josué e Calebe, pois Deus estava com eles. Minha preocupação é pelo povo de Deus rangendo seus dentes e pegando pedras! Por que um chamado à obediência provocaria neles tal reação? Examine o chamado! Estou convencido de que uma vez estando o coração preso a um ídolo ou à lascívia, a incredulidade se instala. Concessões e incredulidade andam de mãos dadas. Assim, toda pregação contra a transigência irrita as pessoas com este tipo de comportamento, e elas acabam lutando contra Deus, enquanto cegamente confessam Seu nome.
Uma Advertência
Como deve reagir o justo quando rejeitado, expulso, apedrejado? Jesus reagiu como um cordeiro “e não abriu sua boca.” Não peça para cair fogo do céu sobre os que ferem você. “Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1 Coríntios 6:7). “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos” (1 Coríntios 4:12). “Orai pelos que vos perseguem.”
Não tenho tempo para profetas arrogantes, pretensiosos, que retrucam ou ameaçam, lançam maldições a torto e a direito. Quando Simei em pé numa colina atirava pedras contra Davi, quando este se retirava de Jerusalém e da presença de Absalão, o capitão do exército disse, “Por que amaldiçoaria esse cão morto ao rei, meu senhor?” Davi respondeu: “Ora, deixai-o amaldiçoar...Talvez o Senhor olhará para minha aflição e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia” (2 Samuel 16:6;9;10;12
Moisés percorreu todo o caminho – subiu a montanha – em intimidade com Deus, “ E a pele do seu rosto resplandecia”. E embora todos os outros vissem, tanto que tiveram de colocar um véu sobre o seu rosto, ele mesmo “não sabia que a pele do seu rosto resplandecia”. Não estava nem ciente do reflexo da santidade de Deus sobre ele. Como Estevão, Moisés não se vangloriava pelo fato de ter sido tocado por Deus. Ambos não assumiram ares de profeta. Não ameaçaram; não falaram que tinham revelações “novas” ou “especiais”. Também não apresentaram uma fisionomia inexpressiva, nem demonstraram falsa piedade. A humildade é a marca da alma totalmente dependente de Cristo. Não há de forma alguma orgulho espiritual, não há exclusividade.
A Recompensa de Se Ir Até o Fim
Qual é a recompensa? Ter Cristo com você! Há muitas outras recompensas por percorrer todo o caminho, porém menciono apenas esta, porque ela é tudo de que necessitamos. Paulo estava encarcerado em um castelo em Jerusalém com todo o sistema religioso querendo matá-lo. A igreja estava na maior agitação. Ele era acusado de “profanar o recinto sagrado, de pregar doutrina falsa”. Os próprios soldados “temiam que Paulo fosse feito em pedaços”; por isso o agarraram pela força e o aprisionaram numa fortaleza. “Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (Atos 23:11).
O próprio Senhor falou com Paulo – e não um anjo! E que palavras: coragem! Ainda vem mais! Mas você poderá enfrentar qualquer coisa ou qualquer pessoa se souber que o Senhor está ao seu lado!